A instituição da Capitania de Goyaz, separada da de São Paulo e a conseqüente criação de Vila Boa com sua capital, provocaram sérias modificações na estrutura tanto urbana, quanto social, política e administrativa dessa região mineradora localizada entre as Gerais e o Mato Grosso. A partir desse momento e até princípios do século XX, grandes foram as disputas judiciais travadas por questões de limites, tanto com o Mato Grosso, quanto com Minas Gerais, Pará e Maranhão envolvendo praticamente todos os governadores que, ao longo do tempo foram designados para a administração goiana.
Em 1749, mais precisamente a 8 de novembro, tomou posse como governador, vindo de Pernambuco, D. Marcos de Noronha, com jurisdição exclusiva e privativa da Capitania de Goyaz, o primeiro com tais prerrogativas. Uma de suas primeiras ações teria sido fixar os limites da Capitania, segundo Silva e Souza (1967, p.22) promovendo sua separação de Minas Gerais pelo Ribeirão dos Arrependidos, de São Paulo pelo Rio Grande e, do Mato Grosso pelo Rio das Mortes.
Comentando o governo de D. Marcos, diz Alencastre (1979, p. 88), que
Uma sociedade que se organiza, uma administração que se cria em todos os pormenores do serviço, é um trabalho longo, que demanda muita prática da administração, muita experiência dos homens, uma inteligência calma e segura, sustentada pela necessária energia de caráter.
Na capital, D. Marcos, que no ano seguinte receberia o título de Conde dos Arcos, providenciou de imediato a aquisição de casas para a instalação da sede administrativa, além de fazer funcionar em endereço próprio, a casa de fundição, que teve suas atividades iniciadas em janeiro de 1752, tendo como fundidor Antonio de Carvalho, que já havia tomado posse em dezembro do ano anterior.
Estivera seu antecessor residindo nas casas que Silva e Souza (1967, p. 19) indica pertencerem ao Major Seixo - por volta de 1812 -, da qual Bertran (1997, p.53, v. 1) apresenta a planta, dizendo pertencer a alto funcionário do governo, que tentou vendê-la à Coroa. D. Marcos, no entanto, comunicando ao rei sua preocupação quanto ao declínio da arrecadação, tendo em vista a baixa produção que começava a acercar as lavras, levanta questões relacionadas à necessidade de aquisição de casas para sua residência, já que a situação dos cofres não permitia a construção de um palácio. Adquiriu então, a Domingos Lopes Fogaça, outro alto funcionário do governo, um conjunto de casas, das quais uma destinou à fundição e as demais, após passarem por uma série de reformas, serviram-lhe de residência e local de trabalho. Vale lembrar que o mesmo Fogaça vendeu, do outro lado do mesmo Largo, as casas necessárias à instalação da Real Fazenda.
Em 1749, mais precisamente a 8 de novembro, tomou posse como governador, vindo de Pernambuco, D. Marcos de Noronha, com jurisdição exclusiva e privativa da Capitania de Goyaz, o primeiro com tais prerrogativas. Uma de suas primeiras ações teria sido fixar os limites da Capitania, segundo Silva e Souza (1967, p.22) promovendo sua separação de Minas Gerais pelo Ribeirão dos Arrependidos, de São Paulo pelo Rio Grande e, do Mato Grosso pelo Rio das Mortes.
Comentando o governo de D. Marcos, diz Alencastre (1979, p. 88), que
Uma sociedade que se organiza, uma administração que se cria em todos os pormenores do serviço, é um trabalho longo, que demanda muita prática da administração, muita experiência dos homens, uma inteligência calma e segura, sustentada pela necessária energia de caráter.
Na capital, D. Marcos, que no ano seguinte receberia o título de Conde dos Arcos, providenciou de imediato a aquisição de casas para a instalação da sede administrativa, além de fazer funcionar em endereço próprio, a casa de fundição, que teve suas atividades iniciadas em janeiro de 1752, tendo como fundidor Antonio de Carvalho, que já havia tomado posse em dezembro do ano anterior.
Estivera seu antecessor residindo nas casas que Silva e Souza (1967, p. 19) indica pertencerem ao Major Seixo - por volta de 1812 -, da qual Bertran (1997, p.53, v. 1) apresenta a planta, dizendo pertencer a alto funcionário do governo, que tentou vendê-la à Coroa. D. Marcos, no entanto, comunicando ao rei sua preocupação quanto ao declínio da arrecadação, tendo em vista a baixa produção que começava a acercar as lavras, levanta questões relacionadas à necessidade de aquisição de casas para sua residência, já que a situação dos cofres não permitia a construção de um palácio. Adquiriu então, a Domingos Lopes Fogaça, outro alto funcionário do governo, um conjunto de casas, das quais uma destinou à fundição e as demais, após passarem por uma série de reformas, serviram-lhe de residência e local de trabalho. Vale lembrar que o mesmo Fogaça vendeu, do outro lado do mesmo Largo, as casas necessárias à instalação da Real Fazenda.
Convém observar também, que estavam tais edificações voltadas para o Largo da Matriz, portanto fora do espaço definido por lei e implantado sob ordem régia para sede da Vila. Ou seja, mesmo com o Ouvidor ameaçando de prisão aqueles que construíssem fora do espaço de jurisdição do Pelourinho, foi o próprio governador estabelecer-se no Arraial do anhanguera, fazendo com que a Vila continuasse, como realmente continuou, por longo tempo desabitada.
Durante o governo do Conde dos Arcos, comenta ainda Alencastre (1979, p. 124),
Francisco Tossi Colombina e outros propuseram abrir por esse tempo uma estrada de carros de São Paulo para Cuiabá, passando pela capital de Goiás e requereram a concessão do privilégio do seu rendimento por espaço de dez anos, e uma sesmaria de três em três léguas em toda a extensão da projetada via de comunicação. Foi esta pretensão deferida por provisão de 6 de dezembro de 1750. Era uma idéia gigantesca, para poder ser por essa época levada a efeito. O privilégio caducou, por nunca terem os empresários podido organizar a companhia que se devia encarregar desses trabalhos, e levantar os capitais que se faziam necessários para execução das obras.
Mesmo não tendo construído a pretendida estrada, a passagem de Colombina por Goiás não ficou no anonimato. Apesar de Bertran (1997, p. 50, v. 2) afirmar serem anônimos os prospectos de 1751, elaborados à época do governo do Conde dos Arcos, autores como Joaquim Craveiro conferem a responsabilidade desses desenhos a Tossi Colombina, por ocasião de sua passagem por Goiás, além de lhe ser atribuído também um mapa, encomendado por D. Marcos, sobre os limites da Capitania.
Durante o governo do Conde dos Arcos, comenta ainda Alencastre (1979, p. 124),
Francisco Tossi Colombina e outros propuseram abrir por esse tempo uma estrada de carros de São Paulo para Cuiabá, passando pela capital de Goiás e requereram a concessão do privilégio do seu rendimento por espaço de dez anos, e uma sesmaria de três em três léguas em toda a extensão da projetada via de comunicação. Foi esta pretensão deferida por provisão de 6 de dezembro de 1750. Era uma idéia gigantesca, para poder ser por essa época levada a efeito. O privilégio caducou, por nunca terem os empresários podido organizar a companhia que se devia encarregar desses trabalhos, e levantar os capitais que se faziam necessários para execução das obras.
Mesmo não tendo construído a pretendida estrada, a passagem de Colombina por Goiás não ficou no anonimato. Apesar de Bertran (1997, p. 50, v. 2) afirmar serem anônimos os prospectos de 1751, elaborados à época do governo do Conde dos Arcos, autores como Joaquim Craveiro conferem a responsabilidade desses desenhos a Tossi Colombina, por ocasião de sua passagem por Goiás, além de lhe ser atribuído também um mapa, encomendado por D. Marcos, sobre os limites da Capitania.
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