No ano de 1751, com a lei das casas de fundição, foram adquiridos cinco edifícios residenciais, de propriedade de Domingos Lopes Fogaça, para a instalação da Casa de Fundição do Ouro e das residências dos Governadores.
Feitas as necessárias adaptações, teve início ali a atividade da fundição em janeiro de 1752. o primeiro fundidor foi Antonio de Carvalho, que já havia tomado posse no cargo em dezembro do ano anterior.
Presume-se que, com a decadência da mineração, a Casa de Fundição teria deixado de funcionar como tal, logo após o ano de 1822, visto ter sido esse o ano em que deixaram de ser efetuados os documentos que registravam suas folhas de pagamento.
Feitas as necessárias adaptações, teve início ali a atividade da fundição em janeiro de 1752. o primeiro fundidor foi Antonio de Carvalho, que já havia tomado posse no cargo em dezembro do ano anterior.
Presume-se que, com a decadência da mineração, a Casa de Fundição teria deixado de funcionar como tal, logo após o ano de 1822, visto ter sido esse o ano em que deixaram de ser efetuados os documentos que registravam suas folhas de pagamento.
Em 1852, um documento de avaliação menciona o uso do edifício pela Tipografia Provincial, com uma parte ocupada pelo professor público de primeiras letras. Plantas da cidade, datadas de 1867 e 1884, indicam a utilização do prédio como depósito de artigos bélicos, e de 1922 a 1937 como sede local da Justiça Federal.
Em 1922, reformas executadas no edifício descaracterizaram por completo sua fachada, sendo aplicados ali elementos próprios da arquitetura eclética, então bastante difundidos e disseminados por todo o Brasil.
Em 1922, reformas executadas no edifício descaracterizaram por completo sua fachada, sendo aplicados ali elementos próprios da arquitetura eclética, então bastante difundidos e disseminados por todo o Brasil.
o ecletismo aparecendo também na platibanda
Cedido pelo presidente Getúlio Vargas à entidade civil Goiás Clube, o edifício foi por ela utilizado até 1985, quando sua propriedade foi requerida pela União, passando então por um processo de restauro, acompanhado de prospecções arqueológicas que muito contribuíram para esclarecimento e definição quanto à distribuição e uso de seus antigos compartimentos.
Construído em taipa-de-pilão, esse edifício apresenta hoje, após várias interferências e acréscimos, dois corpos distintos: o frontal, aberto sobre a rua que por muito tempo levou seu nome, dividido em vários compartimentos, inclusive um, onde originalmente estava instalado o forno da fundição; o segundo, posterior, serve de auditório, com palco para apresentações teatrais, mesmo após a restauração, sendo constantemente utilizado em benefício da população, sob o controle da Fundação Casa de Cora Coralina.
Construído em taipa-de-pilão, esse edifício apresenta hoje, após várias interferências e acréscimos, dois corpos distintos: o frontal, aberto sobre a rua que por muito tempo levou seu nome, dividido em vários compartimentos, inclusive um, onde originalmente estava instalado o forno da fundição; o segundo, posterior, serve de auditório, com palco para apresentações teatrais, mesmo após a restauração, sendo constantemente utilizado em benefício da população, sob o controle da Fundação Casa de Cora Coralina.
a casa de fundiçao em desenho da década de 1880, utilizada como depósito de artigos bélicos
Atualmente a Casa de Fundição de Goiás abriga a representação do Ministério Público na cidade, o que não impede o acesso de quem queira conhecer esse edifício, marco da história econômica do estado. A proteção desse monumento é feita
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 394, no Livro das Belas Artes, às folhas 77,
com data de 3 de maio de 1951;
inscrição 72, no Livro Arqueológico Etnográfico e Paisagístico, às folhas 17
com data de 18 de setembro de 1978;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 394, no Livro das Belas Artes, às folhas 77,
com data de 3 de maio de 1951;
inscrição 72, no Livro Arqueológico Etnográfico e Paisagístico, às folhas 17
com data de 18 de setembro de 1978;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
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