A igreja de Sant’Ana, catedral da cidade de Goiás, teve sua construção iniciada em 1743, quando Manoel Antunes da Fonseca, Ouvidor Geral de Goiás, resolveu demolir a antiga capela de mesma invocação construída pelos fundadores do Arraial, ainda em 1727, e em seu lugar edificar outra com dimensões mais adequadas às necessidades impostas pelo crescente numero de habitantes dessa região mineradora.
As despesas para tal construção deveriam correr, segundo Ordem Régia, por conta da Câmara e para tanto foi enviada uma planta elaborada em Lisboa, já que o primeiro desenho, vindo de São Paulo, havia sido considerado imperfeito. Do orçamento de treze mil cruzados, definido para a construção, oito mil representariam contribuições feitas pela população e os cinco mil restantes corresponderiam à colaboração feita pela Real Fazenda.
Entretanto, a qualidade da obra de construção dessa igreja foi tão má que, em 1759 – dezesseis anos, portanto, após a edificação – todo o teto desabou, cabendo à população todos os gastos com sua recuperação. Ao longo dos séculos XVIII e XIX, as referencias que se tem com relação a esse edifício são todas ligadas a reformas e reconstruções, em decorrência dos inúmeros desabamentos e das constantes rachaduras surgidas em suas paredes.
As despesas para tal construção deveriam correr, segundo Ordem Régia, por conta da Câmara e para tanto foi enviada uma planta elaborada em Lisboa, já que o primeiro desenho, vindo de São Paulo, havia sido considerado imperfeito. Do orçamento de treze mil cruzados, definido para a construção, oito mil representariam contribuições feitas pela população e os cinco mil restantes corresponderiam à colaboração feita pela Real Fazenda.
Entretanto, a qualidade da obra de construção dessa igreja foi tão má que, em 1759 – dezesseis anos, portanto, após a edificação – todo o teto desabou, cabendo à população todos os gastos com sua recuperação. Ao longo dos séculos XVIII e XIX, as referencias que se tem com relação a esse edifício são todas ligadas a reformas e reconstruções, em decorrência dos inúmeros desabamentos e das constantes rachaduras surgidas em suas paredes.
Em 1874, a Sé foi transferida para a igreja da Boa Morte, por questões de segurança. No inicio do ano de 1929, com a igreja em ruínas, o arquiteto Gastão Bahiana, professor da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, foi contratado para, com base nos alicerces originais, elaborar um projeto definitivo. Com os trabalhos de construção já em andamento, as diversas sondagens realizadas constataram que os alicerces existentes eram incapazes de sustentar as paredes de 21 metros de altura, bem como as torres de 40 metros,propostas por aquele arquiteto.
Projetada para comportar uma população três vezes maior que a catedral do Rio de Janeiro na época, a catedral de Sant’Ana teve seu projeto alterado inúmeras vezes, tanto por questões de estrutura quanto por falta de recursos, e só voltou a ser utilizada como Sé, em 1967, ainda inacabada.
Projetada para comportar uma população três vezes maior que a catedral do Rio de Janeiro na época, a catedral de Sant’Ana teve seu projeto alterado inúmeras vezes, tanto por questões de estrutura quanto por falta de recursos, e só voltou a ser utilizada como Sé, em 1967, ainda inacabada.
projeto do arq. Gastão Bahiana, de 1929
Recentemente, em 1998, por iniciativa da Diocese de Goiás, em parceria com o IPHAN, e com base em uma proposta arrojada de restauro tanto do edifício quanto de seu entorno imediato, foi entregue à população, finalmente concluída. A proteção desse monumento é feita
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 73 no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, às folhas 17;
inscrição 463 no Livro Histórico, às folhas 78;
inscrição 529 no Livro das Belas Artes, às folhas 97
com data de 18 de setembro de 1978;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 73 no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, às folhas 17;
inscrição 463 no Livro Histórico, às folhas 78;
inscrição 529 no Livro das Belas Artes, às folhas 97
com data de 18 de setembro de 1978;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
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