De construção e programa extremamente simples, a estação ferroviária de Bonfinópolis apresenta três compartimentos, em sua estrutura interna, que atendiam, sem nenhuma dificuldade, as funções para as quais o edifício fora construído. Dispõe de um salão de espera central para o qual se abria a bilheteria, representada por uma pequena janela decorada com madeira almofadada, e dois outros salões, laterais a este primeiro, sendo um utilizado para depósito e o outro para administração.
Construída em um único bloco, apresenta cobertura em duas águas; a da plataforma é maior do que a outra, e cobre, como aquela, metade da edificação, além de toda a plataforma, em um único plano de telhado. As fachadas laterais reproduzem um padrão construtivo que pode ser encontrado inclusive em edificações que atendem a programas e composições diferenciados.
É provável que sua localização, em terreno com cota de nível mais baixa que a da cidade, seja a razão para que, ainda hoje, ela permaneça afastada das áreas de expansão do núcleo urbano. Sua fachada principal, diferentemente do que acontece com as demais estações goianas, não se encontra voltada para uma praça, mas para um paredão, definido através de corte para nivelamento no terreno, originalmente em declive.
É provável que sua localização, em terreno com cota de nível mais baixa que a da cidade, seja a razão para que, ainda hoje, ela permaneça afastada das áreas de expansão do núcleo urbano. Sua fachada principal, diferentemente do que acontece com as demais estações goianas, não se encontra voltada para uma praça, mas para um paredão, definido através de corte para nivelamento no terreno, originalmente em declive.
Abandonado, praticamente desde a desativação da linha de passageiros, esse edifício foi utilizado como ponto de drogas e de prostituição até ser tombado pelo poder público municipal, que providenciou, de imediato, sua limpeza e manutenção.
bilheteria da estação
Em seu entorno, restaram apenas duas das casas destinadas aos funcionários da rede, já bastante descaracterizadas, e a antiga cantina dos ferroviários, agora também protegida pelo poder público municipal. A proteção desse monumento é feita
na esfera municipal:
pela Lei n° 330/01, de 18 de janeiro de 2001
na esfera municipal:
pela Lei n° 330/01, de 18 de janeiro de 2001
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