quarta-feira, 1 de abril de 2009

um pouco de poesia


dobrei meu corpo
no parapeito da janela
y a distância
foi como o tempo
profunda e incolor

olhei depois de séculos
meu rosto no espelho
y o tempo
foi como a distância
profundo e indolor

tempo y distância – Gustavo Neiva Coelho
ilustração: Roos

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