O chafariz do largo da Carioca foi a primeira fonte pública de abastecimento de água construída em Vila Boa, ainda no início de sua implantação como centro minerador.
Inicialmente denominada Fonte da Cambaúba, a Carioca atendia basicamente aos moradores da margem direita do rio Vermelho, conhecida nos documentos antigos como Rosário, em alusão à primeira igreja construída nessa parte da cidade, pertencente à Irmandade dos Homens Pretos.
Construída em alvenaria de pedra, essa fonte se encontra em um amplo espaço aberto, entre o rio Vermelho e a antiga entrada da cidade, para os que vinham de São Paulo pelo caminho real, passando por Meia Ponte, Ouro Fino e Ferreiro, com destino a Cuiabá. Esse local bastante procurado pelos banhistas é conhecido como poço do Bispo, por estar próximo a uma chácara de propriedade da Diocese de Goiás.
Inicialmente denominada Fonte da Cambaúba, a Carioca atendia basicamente aos moradores da margem direita do rio Vermelho, conhecida nos documentos antigos como Rosário, em alusão à primeira igreja construída nessa parte da cidade, pertencente à Irmandade dos Homens Pretos.
Construída em alvenaria de pedra, essa fonte se encontra em um amplo espaço aberto, entre o rio Vermelho e a antiga entrada da cidade, para os que vinham de São Paulo pelo caminho real, passando por Meia Ponte, Ouro Fino e Ferreiro, com destino a Cuiabá. Esse local bastante procurado pelos banhistas é conhecido como poço do Bispo, por estar próximo a uma chácara de propriedade da Diocese de Goiás.
Com sua estrutura praticamente enterrada no solo, esse chafariz possuía originalmente um dos lados abertos, ligado diretamente ao rio. Entretanto, em decorrência dos alagamentos provocados pelos períodos chuvosos, essa ligação foi desfeita com a construção de uma quarta parede, também em alvenaria de pedra, como as demais. O acesso às bicas é feito através de uma escada frontal, também em pedra.
Devido à escassez de registros e documentos, grande parte das informações sobre essa fonte é marcada por lendas, comuns nas versões orais da história.
O fornecimento de água foi, há algumas décadas, interrompido em decorrência dos aterros para a construção de uma rodovia. Entretanto, na última restauração realizada na década de 1980, pela Prefeitura, com apoio do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – esse fornecimento foi restabelecido, voltando a fonte a ser um dos pontos de referência ao turismo, tanto pela fonte em si como pelas lendas que a cercam.
desenho do chafariz, feito em 1828 por W. J. Burchell
Ainda com relação a essa obra de restauro, foram, por essa época recuperados vários detalhes construtivos e mesmo decorativos, descobertos a partir de prospecções realizadas. Esse trabalho teve por base os desenhos feitos pelo botânico inglês William John Burchell, que, por volta de 1828 passou por Goiás, quando de sua viagem do Rio de Janeiro a Belém, no Pará.
Atualmente a fonte está cercada por um complexo de lazer implantado pela Prefeitura, que engloba o rio, como local de banho, e tratamento especial de ajardinamento em seu entorno. A proteção desse monumento é feita
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 73, no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, à folha 17;
inscrição 463, no Livro Histórico, à folha 78;
inscrição 529, no Livro das Belas Artes, à folha 97,
com data de 18 de setembro de 1978;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
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