A cidade de Veneza, como qualquer outra cidade antiga, tem o poder de criar e de induzir à vista esses cantos que, uma vez revelados e não registrados, desaparecem para o desatento visitante. Ancoradouros, pequenos pátios apenas antevistos através de ângulos de uma fresta de portão, portadas, cantos de ruas que levam por caminhos e surpresas, aliás, uma surpresa a cada canto, a cada passagem, a cada “sotoportego”.
Muito mais poesia apresentam, se comparados aos cartões postais, aos belíssimos monumentos, às vezes até mesmo se apresentando como detalhes desses mesmos monumentos, como um arco, um poço de abastecimento de água, uma escada secundária...
Muito mais poesia apresentam, se comparados aos cartões postais, aos belíssimos monumentos, às vezes até mesmo se apresentando como detalhes desses mesmos monumentos, como um arco, um poço de abastecimento de água, uma escada secundária...
A fonte de água dos doges...
... e a da população desconhecida
Ancoradouro no Campo de la Chiesa visto da ponte...... e o acesso particular e preferencial ao canal
em cada esquina um canto a ser descoberto e observado
e caminhos que se escondem e reaparecem...
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