A igreja de N. S. da Glória, do Outeiro, na cidade do Rio de Janeiro, inaugurada em 1739, tem seu projeto atribuído ao engenheiro-militar José Cardoso Ramalho, que Paulo Santos, se não coloca dúvidas, pelo menos sugere reservas quanto à aceitação de tal informação. Essa igreja apresenta elementos próprios da arquitetura barroca de expressão portuguesa. Sua nave, de traçado octogonal, tem essa forma percebida tanto pelo interior quanto pelo exterior, sendo a única na região sul do país a apresentar tal característica, abandonando por completo as formas retangulares, inclusive na capela-mór e na sacristia, formando sua planta um oito, desenvolvido em linhas retas, pela união de dois octógonos irregulares, um na nave e outro englobando os restantes compartimentos da edificação.
É um dos primeiros edifícios religiosos no Brasil a apresentar a planta com essa conformação, o que a aproxima da maneira como se desenvolvia a arquitetura religiosa em Portugal, no decorrer do século XVIII, a exemplo das igrejas dos Clérigos, no Porto e S. Sebastião, em Braga, entre outras.
Nessa igreja foram batizados vários membros da família real, inclusive D. Pedro II e a Princesa Isabel. É tombada como patrimônio nacional desde 1938.
É um dos primeiros edifícios religiosos no Brasil a apresentar a planta com essa conformação, o que a aproxima da maneira como se desenvolvia a arquitetura religiosa em Portugal, no decorrer do século XVIII, a exemplo das igrejas dos Clérigos, no Porto e S. Sebastião, em Braga, entre outras.
Nessa igreja foram batizados vários membros da família real, inclusive D. Pedro II e a Princesa Isabel. É tombada como patrimônio nacional desde 1938.
a igreja vista do pátio inferior
interior da igreja mostrando o teto abobadado e as tribunas sobre os altares laterais
detalhe de um dos inúmeros painéis de azulejopúlpito de madeira cuja simplicidade contrasta com a decoração barroca.
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