Tal como o Quartel do XX, o Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás, não foi um edifício construído a partir de um projeto ou plano preestabelecido. Segundo documentos do arquivo do Museu das Bandeiras, anotados pelo IPHAN, o palácio seria uma adaptação de quatro residências de propriedade de Domingos Lopes Fogaça, adquiridas com o propósito de abrigar os governadores da Capitania.
Passou ainda, ao longo dos séculos, por uma série de reformas, adaptações e acréscimos que o descaracterizaram por completo, em relação à sua forma primitiva. Essas reformas visavam adequar o edifício ao uso que se pretendia, com um grande número de compartimentos, divididos, de um lado, em ala administrativa e, de outro, em residência oficial.
Das alterações ocorridas, as que mais interferiram nas características originais da edificação foram aquelas procedidas em sua fachada, com a substituição do beiral por platibanda, com o acréscimo de um frontão, com cunhais apilarados e com um alargamento na porta principal que, além do mais, recebeu um arco pleno em sua verga, elemento esse que não encontra similar em nenhum outro edifício da cidade.
Das alterações ocorridas, as que mais interferiram nas características originais da edificação foram aquelas procedidas em sua fachada, com a substituição do beiral por platibanda, com o acréscimo de um frontão, com cunhais apilarados e com um alargamento na porta principal que, além do mais, recebeu um arco pleno em sua verga, elemento esse que não encontra similar em nenhum outro edifício da cidade.
a fonte existente em um dos pátios do palácio
Em função das várias reformas ocorridas, constata-se, no edifício, o uso de técnicas e materiais construtivos que vão desde a taipa-de-pilão até o tijolo cozido, com proporções que denunciam uma fabricação não muito antiga. No piso, é possível encontrar desde o tabuado corrido até a mezanela e mesmo a laje de pedra, elemento de uso comum em toda a região. O forro de madeira em saia-e-camisa também é uma constante em todos os seus compartimentos, como forma de representar uma decoração mais elaborada.
o palácio visto do patio da fonte, com a catedral ao fundo
Em sua parte posterior, onde ocorriam as festas e os saraus, há um pátio muito bem trabalhado, escalonado em vários níveis, com piso de mezanela e uma fonte em um dos lados.
Esse edifício serviu como residência dos governadores até 1937, quando a capital foi transferida para Goiânia, passando, a partir daí, a sediar a administração municipal.
Atualmente abriga o Museu Palácio Conde dos Arcos e, no mês de julho, por ocasião do aniversário da cidade, volta a servir como sede provisória do governo estadual, procedimento que teve início em 1961, na administração do governador Mauro Borges Teixeira. A proteção desse monumento é feita
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 283, no Livro Histórico, às folhas 48,
com data de 3 de maio de 1951;
inscrição 72, no Livro das Belas Artes, às folhas 77
com data de 3 de maio de 1951;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
Esse edifício serviu como residência dos governadores até 1937, quando a capital foi transferida para Goiânia, passando, a partir daí, a sediar a administração municipal.
Atualmente abriga o Museu Palácio Conde dos Arcos e, no mês de julho, por ocasião do aniversário da cidade, volta a servir como sede provisória do governo estadual, procedimento que teve início em 1961, na administração do governador Mauro Borges Teixeira. A proteção desse monumento é feita
na esfera federal:
através do processo 345-T-42, com
inscrição 283, no Livro Histórico, às folhas 48,
com data de 3 de maio de 1951;
inscrição 72, no Livro das Belas Artes, às folhas 77
com data de 3 de maio de 1951;
na esfera estadual:
é protegido pela Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980.
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