Museu Ferroviário de Pires do Rio
Com o objetivo de dividir com a oficina de Ipameri os trabalhos ali desenvolvidos, em meados da década de 1940 iniciou-se a construção do galpão da oficina da Estrada de Ferro Goyaz, na cidade de Pires do Rio, com mão-de-obra e materiais vindos da cidade de Araguari, no Triangulo Mineiro.
Assim como a estação dessa cidade, o galpão foi construído com tijolo e cimento, com cobertura feita com telha francesa, escondida por uma platibanda escalonada. Há em sua fachada duas grandes portas que serviam outrora de acesso às máquinas necessitadas de reparo.
Assim como a estação dessa cidade, o galpão foi construído com tijolo e cimento, com cobertura feita com telha francesa, escondida por uma platibanda escalonada. Há em sua fachada duas grandes portas que serviam outrora de acesso às máquinas necessitadas de reparo.
O piso, parte em cimento e parte em chão batido coberto de brita, se apresenta em dois níveis: o da oficina é mais alto que o dos locais onde havia trânsito das máquinas dentro do galpão e no pátio de manobras, em seu exterior.
Apesar de não ter tido a importância e nem a demanda de trabalhos da oficina de Ipameri, esse galpão se manteve em atividade até à década de 1980, quando foi desativado. Poucas foram as modificações sofridas pelo edifício da oficina ao longo do tempo, dentre elas alguns detalhes na fachada, como a alteração de elementos na platibanda. Não houve, no entanto, nenhuma de ordem estrutural.
locomotiva "Maria-fumaça" 246, uma das muitas a circular em Goiás, hoje peça do museuApesar de não ter tido a importância e nem a demanda de trabalhos da oficina de Ipameri, esse galpão se manteve em atividade até à década de 1980, quando foi desativado. Poucas foram as modificações sofridas pelo edifício da oficina ao longo do tempo, dentre elas alguns detalhes na fachada, como a alteração de elementos na platibanda. Não houve, no entanto, nenhuma de ordem estrutural.
Tombado em agosto de 1987, através de lei municipal, passou, após ser recuperado, a sediar o Museu Ferroviário Goyaz, para o que conta com apoio sistemático da Agencia Cultural Pedro Ludovico Teixeira (AGEPEL), através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico.
Como peças principais de seu acervo, encontram-se ali as duas primeiras locomotivas que circularam em Goiás. O museu abriga ainda uma coleção de peças e objetos representativos do trabalho ferroviário, mostrando sua evolução ao longo do tempo, além de uma bem montada exposição de fotografias da cidade que evidenciam o seu crescimento e sua relação com a ferrovia. A proteção desse monumento é feita
na esfera estadual:
através do decreto nº 4.943
com data de 31 de agosto de 1998;
na esfera municipal:
pela Lei nº 26/87.
Como peças principais de seu acervo, encontram-se ali as duas primeiras locomotivas que circularam em Goiás. O museu abriga ainda uma coleção de peças e objetos representativos do trabalho ferroviário, mostrando sua evolução ao longo do tempo, além de uma bem montada exposição de fotografias da cidade que evidenciam o seu crescimento e sua relação com a ferrovia. A proteção desse monumento é feita
na esfera estadual:
através do decreto nº 4.943
com data de 31 de agosto de 1998;
na esfera municipal:
pela Lei nº 26/87.
Excelente texto, e é sempre bom aprender mais. Entretanto, nem a locomotiva Mafra nº2 e nem a pesada 246 são as primeiras locomotivas que cirularam no estado. Ao contrário, podem ser consideradas dentre as últimas locomotivas a vapor que trabalharam no estado. A nº2, por exemplo, veio do Batalhão Ferroviário para ajudar nas obras de construção da linha para Brasília, em fins da década de 1960.
ResponderExcluirAs primeiras locomotivas a circularem no estado infelizmente parecem não mais existirem. Dizem até que várias delas foram cortadas como sucata no próprio prédio das oficinas de Pires do Rio.
ótima a informação. o que está no texto, me foi passado por funcionários da AGEPEL quando participei com eles de um inventário do patrimônio ferroviário do estado. a correção será feita.
ResponderExcluirum grande abraço.