Morreu no último dia 17, em Montevidéu, aos 88 anos de idade, Mario Benedetti, um dos maiores escritores uruguaios do século XX. Autor de mais de 80 livros, entre romances, contos, ensaios e poesia (considerava-se mais poeta do que qualquer outra coisa), Benedetti recebeu entre outros, os prêmios literários José Martí, em 2001, e Menéndez Pelayo, em 2005.
Profundamente comprometido com as questões sociais que marcaram seu país em especial, e a América Latina como um todo, Mario Benedetti foi perseguido e esteve por longo tempo vivendo no exílio em países como Argentina, Peru, Cuba e Espanha.
Entre seus livros traduzidos no Brasil, podem ser vistos: Gracias por el fuego, A trégua (seu mais famoso romance), Correio do tempo, e, mais recentemente, Primavera num espelho partido, que trata exatamente das questões que envolvem presos políticos e exilados uruguaios no decorrer da década de 1970, período de seu maior exílio, onde ele próprio aparece como personagem relatando suas experiências como exilado.
Profundamente comprometido com as questões sociais que marcaram seu país em especial, e a América Latina como um todo, Mario Benedetti foi perseguido e esteve por longo tempo vivendo no exílio em países como Argentina, Peru, Cuba e Espanha.
Entre seus livros traduzidos no Brasil, podem ser vistos: Gracias por el fuego, A trégua (seu mais famoso romance), Correio do tempo, e, mais recentemente, Primavera num espelho partido, que trata exatamente das questões que envolvem presos políticos e exilados uruguaios no decorrer da década de 1970, período de seu maior exílio, onde ele próprio aparece como personagem relatando suas experiências como exilado.
capa do livro Primavera num espelho partido, publicado pela Objetiva, 2009.
EL MAR VIENE DEL MAR
muere naciendo
simulacro de dios
baba del cielo
viene del mar el mar
mar de si mismo
desierto sin memória
y sin olvido
el mar se lleva el mar
pero em la noche
lãs resacas no vuelven
al horizonte
simulacro de dios
baba del cielo
viene del mar el mar
mar de si mismo
desierto sin memória
y sin olvido
el mar se lleva el mar
pero em la noche
lãs resacas no vuelven
al horizonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário