
Tendo seu plano atribuído a Vicenzo Scamozi, Palma Nova apresenta como formato um polígono de nove lados, com traçado regular, tendo suas principais ruas partindo de uma grande praça central, hexagonal em direção a pontos determinados junto às muralhas, sendo três delas a continuação das vias de acesso. Essa configuração resulta, segundo Morris (1992, p. 192), em um modelo harmonioso graças a uma complexa disposição de ruas radiais, três anéis concêntricos, doze ruas radiais adicionais e de seis pequenas praças secundárias situadas no interior das quadras.
Palma Nova conseguiu chegar até os dias atuais conservando seu traçado original, seu contorno fortificado e seus principais edifícios, sem que tais elementos tenham sido descaracterizados por desenvolvimentos posteriores.
O texto completo sobre esse assunto pode ser visto no livro SIMBOLISMO E EXPRESSÃO, organizado por Gustavo Neiva Coelho e Milena d'Ayala Valva, Editora Vieira, 2013.
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