PARA QUEM APELLAR?
Em dias do mêz passado o desvario officioso de um chaufer do Estado, fez com que o auto “reûno” em que vinha fosse de encontro á parede de uma casa, com tamanha violência, que a mesma foi abaixo.
A victima do damno soffrido queixou-se á policia e o Dr. Chefe respondeu que o caso era com a justiça.
Para evitar as despesas e demora de uma acção judicial, resolveu o prejudicado mandar levantar a parede cahida por um pedreiro.
Quando o serviço já estava bem adiantado, recebeu o operário uma intimação da polícia para não continuar a obra, sob pena de ser impedido por uma escolta da força publica que, para esse fim, se achava á disposição do juizo ou da Intendência.
O pedreiro, atemorizado abandonou o serviço; e a casa damnificada offerece aos tranzeuntes de uma das ruas mais frequentadas, o espetaculo da decadência e da ruina publica, com a cooperação dos próprios depositarios do poder publico.
Que resta fazer ao prejudicado e prejudicado por um empregado do Estado?
Para quem apellar?
Em dias do mêz passado o desvario officioso de um chaufer do Estado, fez com que o auto “reûno” em que vinha fosse de encontro á parede de uma casa, com tamanha violência, que a mesma foi abaixo.
A victima do damno soffrido queixou-se á policia e o Dr. Chefe respondeu que o caso era com a justiça.
Para evitar as despesas e demora de uma acção judicial, resolveu o prejudicado mandar levantar a parede cahida por um pedreiro.
Quando o serviço já estava bem adiantado, recebeu o operário uma intimação da polícia para não continuar a obra, sob pena de ser impedido por uma escolta da força publica que, para esse fim, se achava á disposição do juizo ou da Intendência.
O pedreiro, atemorizado abandonou o serviço; e a casa damnificada offerece aos tranzeuntes de uma das ruas mais frequentadas, o espetaculo da decadência e da ruina publica, com a cooperação dos próprios depositarios do poder publico.
Que resta fazer ao prejudicado e prejudicado por um empregado do Estado?
Para quem apellar?
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