segunda-feira, 3 de agosto de 2009

art déco e propaganda


Menos rígido que os cartazes feitos para os órgãos governamentais italianos, o material com característica déco utilizado na propaganda comercial, é geralmente mais livre, descompromissado e, em alguns casos, até mesmo divertido.
Destacam-se, nesse segmento da elaboração de cartazes, um artista italiano, um ucraniano e um inglês. O último trabalho, apesar de anônimo tem uma empresa estabelecida na Itália, como objeto de divulgação.
Leoneto Capiello (1875-1942) com três trabalhos em litografia colorida elaborados para:

Cachou Lajaunie (1920), uma marca de pastilhas destinadas a perfumar o hálito de fumantes;


Mossant (1938), em uma forma completamente inovadora para mostrar o produto do contratante, uma fábrica francesa de chapéus;

Contratto (1922), ainda com a presença forte de elementos art nouveau. É claro nesse trabalho a utilização da simbologia como forma de indução perceptiva.

Adolphe Cassandre (1901-1968), divulgando os vinhos Nicola, em 1935, utiliza, como Capiello, a litografia colorida dando, entretanto ao seu trabalho um direcionamento que já prenuncia o desenho modernista. Horace Taylor (1881-1934), também trabalhando com litografia colorida, elaborou um cartaz para a Royal Mail Line (1925) utilizando uma composição cubista com cores chapadas e marcantes. Anônimo e sem data, o cartaz elaborado para a RCA Victor italiana compõe uma figura feminina de traços déco em meio a um ambiente onde são marcantes as linhas de caráter art nouveau.

As imagens aqui apresentadas foram tiradas dos livros Art Déco, de Camilla de la Bedoyere (Logos, 2006), Essential Art Déco, de Ghislaine Wood (Bulfinch Press, 2003), e La voce del padrone, de Roberto Curci (Canova, 1996)

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