igreja de N. S. das Mercês em Pilar de Goiás
Em 1741, na região ocupada pelos negros do quilombo Papuã, João Godoy Ponte da Silveira descobriu uma grande quantidade de ouro, dando a essas minas a mesma denominação utilizada para o aglomerado negro, o nome dado a um tipo de capim muito encontrado na região. Em 1751, Papuã tornou-se freguesia e, em 1831 foi elevada à categoria de vila, com o nome de Pilar.
Das quatro igrejas construídas em Pilar de Goiás no período colonial, resta hoje apenas a de Nossa Senhora das Mercês, considerada à época como uma das menores e mais modestas da cidade, construída em taipa-de-pilão e adobe.
detalhe do madeiramento na fachada do edifício
Localizada na saída da cidade em direção a Crixás, seu terreno apresenta um declive na parte posterior. O fato de encontrar-se distanciada do centro da cidade garante à outra igreja, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, implantada na praça principal, um uso mais constante e, portanto, maior manutenção.
única igreja em Goiás que apresenta um pórtico no lugar do tradicional arco-cruzeiro
A Igreja de Nossa Senhora das Mercês segue o modelo habitual da edificação religiosa do período colonial em Goiás. Sua fachada, sem torres, é organizada de modo a apresentar como aberturas a porta central, as janelas do coro com parapeito entalado e o óculo centralizado no frontão. A cobertura, em duas águas de telha canal, estrutura-se formando uma chinesice, que é uma quebra no alinhamento dos caibros, que, a certa distância da cumeeira, abrem-se em ângulo, direcionando as águas da chuva para longe do pé da parede.escada externa de acesso ao púlpito e ao coro
Do lado direito de seu corpo, há um avarandado que dá proteção à escada de acesso ao coro, que nesse edifício se faz pelo exterior. Tanto o avarandado quanto o tipo de acesso ao coro são únicos em nosso estado, não existindo nenhuma outra construção religiosa com soluções similares.
Internamente apresenta apenas três compartimentos: a nave, a capela-mor e a sacristia. Esta dispõe de duas portas de acesso: uma diretamente para o exterior e outra que se abre para a capela-mor. A Igreja tem, como elementos internos, além do coro, apenas o altar-mor e o púlpito, todos extremamente simples, apesar de bem-elaborados.
púlpito com desenho de grande simplicidade
na esfera estadual:
através da Lei 8.915, de 13 de outubro de 1980
Em 1741, na região ocupada pelos negros do quilombo Papuã, João Godoy Ponte da Silveira descobriu uma grande quantidade de ouro, dando a essas minas a mesma denominação utilizada para o aglomerado negro, o nome dado a um tipo de capim muito encontrado na região. Em 1751, Papuã tornou-se freguesia e, em 1831 foi elevada à categoria de vila, com o nome de Pilar.
Das quatro igrejas construídas em Pilar de Goiás no período colonial, resta hoje apenas a de Nossa Senhora das Mercês, considerada à época como uma das menores e mais modestas da cidade, construída em taipa-de-pilão e adobe.
detalhe do madeiramento na fachada do edifício
Localizada na saída da cidade em direção a Crixás, seu terreno apresenta um declive na parte posterior. O fato de encontrar-se distanciada do centro da cidade garante à outra igreja, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, implantada na praça principal, um uso mais constante e, portanto, maior manutenção.
única igreja em Goiás que apresenta um pórtico no lugar do tradicional arco-cruzeiro
A Igreja de Nossa Senhora das Mercês segue o modelo habitual da edificação religiosa do período colonial em Goiás. Sua fachada, sem torres, é organizada de modo a apresentar como aberturas a porta central, as janelas do coro com parapeito entalado e o óculo centralizado no frontão. A cobertura, em duas águas de telha canal, estrutura-se formando uma chinesice, que é uma quebra no alinhamento dos caibros, que, a certa distância da cumeeira, abrem-se em ângulo, direcionando as águas da chuva para longe do pé da parede.
Do lado direito de seu corpo, há um avarandado que dá proteção à escada de acesso ao coro, que nesse edifício se faz pelo exterior. Tanto o avarandado quanto o tipo de acesso ao coro são únicos em nosso estado, não existindo nenhuma outra construção religiosa com soluções similares.
Internamente apresenta apenas três compartimentos: a nave, a capela-mor e a sacristia. Esta dispõe de duas portas de acesso: uma diretamente para o exterior e outra que se abre para a capela-mor. A Igreja tem, como elementos internos, além do coro, apenas o altar-mor e o púlpito, todos extremamente simples, apesar de bem-elaborados.
púlpito com desenho de grande simplicidade
A mesa de comunhão, situada a certa distância do arco-cruzeiro e da capela-mor, diminui consideravelmente o espaço útil da nave e, conseqüentemente, a capacidade de comportar um maior número de fiéis.A proteção desse monumento é feita
na esfera estadual:
através da Lei 8.915, de 13 de outubro de 1980
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