Também para os grandes eventos, foram os cartazes com características déco, elaborados em grande número, sendo a litografia colorida a técnica preferida pelos artistas do período.
Foram selecionados para apresentação quatro trabalhos, dois de 1925 e dois de 1939, sendo os dois últimos para o mesmo evento, sendo elaborados por artistas diferentes.
O primeiro cartaz não poderia ser outro: o trabalho de Robert Bonfils (1886-1953) para a Exposição Internacional das Artes Decorativas e Industriais, acontecida em Paris, em 1925, o momento considerado iniciador de divulgação do Art Déco. Nesse trabalho a imagem aparece como um elemento decorativo complementar às informações textuais.
No mesmo ano, Christopher Nevinson (1889-1946), para a Exposição do Império Britânico, exposição que antecedeu a de Paris e tinha por objetivo celebrar o sucesso do colonialismo britânico. Aqui, ao contrário do trabalho de Bonfils, a informação textual se resume ao ano e local do evento, estando todo o espaço do cartaz ocupado por informações visuais de forte caráter déco.
Em 1939 foi a vez de Nova Iorque sediar uma Feira Mundial, divulgada através do trabalho de dois grandes nomes da arte da litografia.
John Athenton (1900-1952) utiliza cores chapadas como fundo e o símbolo da feira como parte superior do globo, mostrando de forma simbólica, as populações do mundo se dirigindo para Nova Iorque.
John Athenton (1900-1952) utiliza cores chapadas como fundo e o símbolo da feira como parte superior do globo, mostrando de forma simbólica, as populações do mundo se dirigindo para Nova Iorque.
Já o trabalho de Albert Staehle (1899-1974), com uma gama maior de cores, mostra o momento festivo de abertura do evento, onde os participantes se destacam, tendo o símbolo da feira ao fundo, sem a importância dada por Athenton.
Nunca é muito lembrar que, apesar da característica déco do material de divulgação dessa feira, foi nela que o Brasil divulgou, em nível internacional a qualidade de sua arquitetura moderna, com o pavilhão projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
As imagens aqui apresentadas foram tiradas do livro Art Déco, de Camilla de la Bedoyere (Logos, 2006).
Nunca é muito lembrar que, apesar da característica déco do material de divulgação dessa feira, foi nela que o Brasil divulgou, em nível internacional a qualidade de sua arquitetura moderna, com o pavilhão projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
As imagens aqui apresentadas foram tiradas do livro Art Déco, de Camilla de la Bedoyere (Logos, 2006).
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